sábado, dezembro 23, 2006

Pessoal,

Desejo a todos os membros um tremendo e maravilhoso natal. Natal esse que celebramos o nascimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, Rei dos reis !!!

Em nome de Jesus Cristo !!!

Fabio - Hyder - Azevedo

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Olá pessoal, espero que estejam todos muito bem. Uma tremenda correria e novos projetos surgindo. Manter o comprometimento e a determinação não é uma tarefa fácil, mas é muito gratificante ver os resultados e ver como as coisas acontecem. Confesso que, pelo tanto de coisas com a qual estou comprometido, profissional e pessoalmente falando, deu um branco no que escrever. E resolvi buscar inspiração correndo em volta da Lagoa. Para quem mora na cidade maravilhosa ou conhece este lugar tão lindo, sabe bem do que estou falando. Um belo dia realizei um dos meus sonhos que era entrar neste mundinho fechado e restrito que era do mundo da Formula Indy (hoje em dia Champ Car). E de cara conheci o cara que, depois de Ayrton Senna e Rick Mears, era o grande ídolo no esporte. Estou falando de Al Unser Jr.
Como sempre faço, não vou utilizar este espaço para biografias ou estatísticas sobre a carreira ou coisas assim, mas quero aproveitar este espaço para falar da simpatia, paciência e grande capacidade de pilotar deste cara que, mesmo sofrendo o pior ano da Penske, com alguns parafusos na perna direita, com a filha sofrendo de leucemia e o casamento sendo deteriorado junto com um vício horroroso pelo cigarro, jamais deixou que seu desempenho ficasse abaixo de seu histórico profissional. Lembro que as primeiras palavras que falei para ele, após esta escala de ídolos, eram sobre a minha ira em um primeiro momento contra ele e como isso fez ser um fã muito grande deste cara. Tudo começou nas 500 milhas de Indianápolis de 1992, pois com um carro relativamente ruim – o Galmer – em relação aos Lolas e Penske, ele conseguiu vencer e vencer com estilo. Ali eu vi que este cara não era um piloto qualquer. O Bicampeão da Cart e duas vezes vencedor das tradicionais 500 milhas era considerado por muitos, como o Nigel Mansell da Cart, só que muito melhor.
Depois das tentativas frustradas de Roger Penske de contratar Ayrton Senna, ele não pensou duas vezes e trouxe o veterano piloto da Galles para ocupar o inesquecível carro nº. 31. Era incrível como tinha sorte, pois Fittipaldi, com quase uma volta sobre Unser Jr. em Indianápolis em 1994 conseguiu bater sozinho deixando a corrida e a vitória no colo desta raposa. Conseguiu com estilo a conquista daquele campeonato. Os anos seguintes foram de sucessos menos freqüentes, incluindo-se aí o erro pessoal de Roger Penske na estratégia de classificação das 500 milhas em 1995 e o vice-campeonato do mesmo ano. Em 1996 foi incrível que, com uma tremenda regularidade, chegou entre os quatro primeiros da temporada sem vencer uma corrida. Não por falta de garra ou inteligência, mas o motor Mercedes já demonstrava estar perdendo terreno para os outros.
Em 1998 as coisas estavam muito nebulosas na Penske devido à falta de bons resultados com o novo projeto e as pressões sobre a mais bem estruturada e tradicional equipe do campeonato eram maiores que em qualquer outro time. Mas o piloto não desistia e sempre apresentava grandes espetáculos com um carro bem ruim. Depois de muita discussão, ele conseguiu “dobrar” o tradicionalismo da Penske e fez com que os cofres fossem abertos e três Lolas fossem comprados. Mas nada dava jeito, pois os pneus Goodyear e os fracos motores Mercedes-Benz não contribuíram com nada. Numa mudança total de foco e rota, Al Jr. foi um dos sacrificados. Mesmo assim, saiu como um vitorioso, como um vencedor que não abandonou o barco em momentos críticos, pessoais e profissionais.O que me fez e ainda faz tê-lo como um ídolo é que nunca desistiu e utilizou disso como motivos para ser arrogante como uns e outros que foram tentar o sucesso na Europa e voltaram correndo para a América do Norte. Ele venceu o vício do álcool e conseguiu diminuir a utilização de tabaco.
Ao contrário destes que são amigos e ídolos apenas na frente das câmeras e por fora são o que são arrogantes e mínimos como seres humanos, Al Jr. sempre teve a paciência para entender e repassar bem o que os engenheiros queriam assim como ser um excelente relações públicas de seus patrocinadores e agradar os fãs – como eu, por exemplo. Hoje ele tem como meta colocar seu filho neste mundo onde os campeões não se formam apenas dentro das pistas, mas fora também, honrando e respeitando compromissos assumidos e pessoas. Algo que marcou bastante foi durante a etapa brasileira de 1999 quando ele ia caminhando do paddock ao pit lane com o auxilio de uma bengala. Sentia dores insuportáveis, mas ainda sim conseguiu classificar seu carro. Final da prova teve a humildade de cumprimentar cada membro do time pelo auxilio e bom trabalho efetuado num carro tão bonito, mas tão ruim que dava pena de vê-lo sendo superado facilmente pelos Toyotas da Arciero Wells.
Depois disso, já de roupa trocada, foi conversar com a imprensa e atender a alguns fãs. Lembro de ter desejado melhor sorte nas outras provas e ele, com um sorriso maroto me dizia que só sorte não daria. Foi ali que percebi que um campeão não precisa ser o melhor na arrogância.Falo isso, pois convivi com este time e cansei de presenciar atitudes dignas de um campeão ajudando outros colegas, nunca se negando a trocar informações e sempre, mas sempre sendo um cara que trazia uma boa atmosfera. Na sua aventura na IRL, ele teve a grandeza de parar por um tempo para poder se tratar, pois chegou ao fundo do poço e depois, venceu, categoricamente, em sua ultima vitória.Campeões são formados desta forma. E não pela covardia. Que muitos que foram e voltaram possam estar inspirados neste exemplo de grandeza e humildade!

Um grande abraço e até a próxima.

Fabio "Hyder" Azevedo

segunda-feira, novembro 27, 2006

Nota do Hyder...

Vc já é um vencedor Kiki... Se voltar as pistas ou não, isso não precisa ser provado. Que Deus continue te abençoando !!!!
Cristiano afirma que voltará a correr em 2007
Victor Martins
27/11/2006 - 08:00 - Fonte: www.grandepremio.com.br

Quando as primeiras informações do acidente de Cristiano da Matta brotaram e vieram em avalanche, até alguns familiares analisaram que as possibilidades de sobrevida do mineiro eram ínfimas. O piloto ficou em coma induzido, passou por uma série de cirurgias para retirada de um hematoma cerebral, teve uma parte do crânio extraída, evoluiu lentamente. Em 50 dias, conseguiu o milagre, palavra resumida dos médicos que dele cuidaram, de ser liberado pelo hospital onde ficou internado no estado norte-americano do Wisconsin. Viajou para Miami, apareceu publicamente em uma reportagem num canal especializado em automobilismo e foi para Belo Horizonte. E quem viu o brasileiro e suas iniciais dificuldades motoras e de fala fez ilações de que pouco melhoraria e que sua carreira se tornaria parte da história.

Pois Da Matta surpreendeu, novamente, quase três meses e meio após o choque com um cervo em um treino no circuito de Elkhart Lake, ao confirmar que vai retornar às pistas. O Grande Prêmio conversou por telefone com um Cristiano falante, sem problemas de comunicação e, como ele mesmo enfatizou pleonásticas e empolgadas vezes, "pilhado para voltar".

"Eu estou muito ansioso", declarou "Kiki". "Desde os seis anos que eu não ficava de fora das corridas, e isso tem sido uma tortura para mim, é muito difícil. E eu to quase 100%. O médico me disse que eu tinha de tentar parar de pensar no meu futuro, que isso seria bom para minha reabilitação, me fez até fazer promessa para não ficar pilhado. Mas eu acho que não vou conseguir cumprir, não", brincou.

Cristiano tem andado todos os dias na bicicleta ergométrica e freqüenta academia em sua cidade-natal. "Meu físico está muito bom, eu tenho treinado e mantido a forma. Eu já estou quase pronto", contou. Ainda não foi liberado para fazer trilha nem ir de "bike" às ruas. Carro, também, está descartado.

"Eu também não posso nem jogar bola. Se eu bater a cabeça, posso ficar meio zureta, então vou esperar mais um tempo", disse Da Matta, que pensa em treinar com um kart até no máximo no primeiro trimestre de 2007. "No mês que vem, pelo que disse o médico, eu já vou estar completamente bem", acresceu.

A "pilha" de Cristiano tem uma razão especial. "Eu assisti à corrida da ChampCar (no México) e assisti à da Stock Car no Rio, e fiquei muito animado para sentar num carro de novo". Os reflexos estão sendo aprimorados e tendem a se normalizar, também revelou o campeão de 2002 da F-Mundial, que sentenciou: "Quero voltar melhor do que estava, se Deus quiser..."

Da Matta também afirmou ter acompanhado as mensagens do público por sua reabilitação. "Acompanhei a torcida do pessoal, vi pelo site, quero agradecer demais a todos, não sabia que tinha tanta gente torcendo por mim. Isso me ajudou muito para que eu pudesse me recuperar."

sexta-feira, novembro 24, 2006

Avanti Sandro !!!!


Emocionente e prazeroso ver Alex Zanardi retornar a F1... Muito legal pois mesmo depois do horroroso acidente em Lauzits 2001. É um exemplo de vida e sempre uma motivação extra vê-lo fazer o que mais gosta de fazer, que é guiar carros de corrida, mesmo com certas "limitações"...

Depois do acidente, ele voltou a pista e completou as voltas que restariam para encerrar aquela fatídica corrida. Depois começou a disputar o certame europeu de carros de turismo. Agora este passo. Não duvido em mais programações. E tb queria reforçar como ele motiva as pessoas em volta. Os engenheiros da BMW estavam tentando falar pra ele que seria apenas um simples teste. Depois de retornar aos boxes e repassar as informações aos técnicos, os caras começaram à trabalhar em novos setups e a motivação passou de um simples teste a um evento oficial...

Que exemplos como esse sirvam para não somente os jovens mas para todos aqueles que acham que a vida tem um ponto final antes da morte. Existem muitos desafios na vida mas somos fortes o suficientes para vencê-los.

Parabéns Sandro....
Olá a todos,

Hj vou escrever brevemente sobre uma marca muito tradicional. A Lotus não é tão popular aos olhos dos mais jovens mas quem na minha idade não lembra do lendário Lotus Spirit ? Tive uma grande oportunidade na minha vida quando andei num destes Lotus Spirit na época que a CART possuía um destes para carro-madrinha (Pace Car). Realizei um sonho que muitos pilotos não conseguiram... Andei a mais de 300 km/h.

Está certo que era no banco do passageiro, mas quem quer saber disso? Foi algo realmente muito legal. Daquele 1998 cheio de coisas ruins, algumas coisas muito boas foram destaques na minha vida. Segue abaixo algumas fotos e o logo dos modelos atuais da Lotus: Elise e Exige:

Um grande abraço e fiquem com Deus.



quarta-feira, novembro 22, 2006

Pessoal,

Em primeiro lugar queria apresentar as minhas desculpas pois realmente estas últimas semanas têm sido de muita correria e projetos simultâneos tanto na vida pessoal, profissional e espiritual e acabei deixando o blog de lado. Final de ano... Provas chegando, assumindo novos projetos e tomando outras decisões que requerem tempo e muita oração. Este fim de ano tem sido de grande correria e ao final das temporadas das principais categorias e sem atividades no ciclismo mundial, acabei tomando esta decisão, mas em dezembro tudo voltará a normalidade pois já teremos atividades de pista e as equipes internacionais de ciclismo estarão na pista treinando para a série de competições ao redor da Europa e Estados Unidos.

Mas este escriba aqui vai conseguir conciliar muito melhor esta estrutura... Apenas estarei terminando as provas e reduzindo um pouco o ritmo no Office. Desde já agradeço as “broncas” dos meus 19 leitores pela ausência.

Um forte abraço e fiquem com Deus

OS.: Aproveito para apresentar o meu novo projeto. Todos são livres para visitá-lo

Teia de Oração

terça-feira, novembro 21, 2006

Pessoal, tenho andado muito atarefado mas em breve o Blogo estará sendo atualizado regularmente.

Um grande abraço.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Bem...

apenas para deixar um gostinho.... Uma chegada de arrepiar...

Chegada em Paris
Bem amigos...

fuçando bem.. descobri alguns brasileiros, masem grandes destaques nesta prova. Neste caso podemos citar o saudoso Wanderley Magalhães, que, vitima de cancer aposentou-se cedo e, infelizmente deixou-nos há pouco tempo.

Renan Ferraro:
1986 (desistiu)

Mauro Ribeiro:
1991 (47° na classificação geral; venceu uma etapa)

Wanderley Magalhães:
1994 (desistiu)

Luciano Pagliarini:
2002 (185°)
2005 (desistiu)
Algumas curiosidades:


Vitórias na classificação geral

Lance Armstrong, maior vencedor da história do Tour com 7 vitórias consecutivas.
7.
Lance Armstrong EUA de 1999 a 2005
5.
Jacques Anquetil França em 1957, e 1961 a 1964
5.
Eddy Merckx Bélgica de 1969 a 1972, e em 1974
5.
Bernard Hinault França em 1978, 1979, 1981, 1982 e 1985
5.
Miguel Indurain Espanha de 1991 a 1995

Vitórias na classificação geral (por país)

36.
França
18.
Bélgica
11.
EUA
9.
Itália
8.
Espanha
4.
Luxemburgo
2.
Países Baixos
2.
Suíça
1.
Alemanha
1.
Dinamarca
1.
Irlanda

Mais dias com a maillot jaune (camisa amarela)

96. Eddy Merckx Bélgica
83.
Lance Armstrong EUA
79.
Bernard Hinault França
60.
Miguel Indurain Espanha
52.
Jacques Anquetil França

Mais vitórias no Prémio da Montanha

7.
Richard Virenque França de 1994 a 1997, em 1999, 2003 e 2004
6.
Federico Bahamontès Espanha em 1954, 1958, 1959 e de 1962 a 1964
6.
Lucien Van Impe Bélgica em 1971, 1972, 1975, 1977, 1981 e 1983
Classificação por pontos
6.
Erik Zabel Alemanha de 1996 a 2001
4.
Sean Kelly Irlanda em 1982, 1983, 1985 e 1989
3.
Jan Janssen Países Baixos em 1964, 1965 e 1967
3.
Eddy Merckx Bélgica em 1969, 1971 e 1972
3.
Freddy Maertens Bélgica em 1976, 1978 e 1981
3.
Djamolidine Abdoujaparov Uzbequistão em 1991, 1993 e 1994

Mais vitórias de etapas

34.
Eddy Merckx Bélgica
28.
Bernard Hinault França
25.
André Leducq França
25.
Lance Armstrong EUA

Mais vitórias de etapas no mesmo Tour

8.
Eddy Merckx Bélgica en 1970 et 1974
8.
Charles Pélissier França en 1930
8.
Freddy Maertens Bélgica en 1976
Mais vitórias individuais de etapas (por país)

Os corredores na avenida Champs-Élysées

653.
França
451.
Bélgica
247.
Itália
152.
Países Baixos
101.
Espanha

Fonte: Wikipedia
Olá,

daqui a poucos meses teremos a tradicional Volta da França (Le Tour de France) e não poderia deixar de postar algumas caracteristicas desta porva. O Brasil nunca teve um grande destaque nesta prova pois se algum ciclista brazuca participou, foi de forma independente e sem a presença de uma equipe nacional ou em algum grande time estrangeiro. Mas é uma prova complicada, longa, cheia de variações de pistas em estradas, cidades pequenas no interior e com a triunfal chegada na Champs Elisyess em Paris. Porém, maravilhosa e intrigante para qualquer ciclista, e este escriba que aqui está, não se deixa por rogar....
Os grandes destaques da história recente desta prova são Miguel Induráin que ganhou a prova por 5 vezes consecutivas e abandonou o circuito no auge e o outro não poderia ser ninguém menos que Lance Armstrong. Ele venceu a prova por 7 vezes e também superou uma batalha no fator extra pista. Sofria de um cancer nos testículos e soube superar a doença e a sua própria falta de motivação para lutar e vencer. A sua equipe, US Postal Services, fez toda a estratégia para que o grande campeão tornasse a sua aposentadoria em grande estilo.
A edição de 2006 foi marcada pela desclassificação da própria equipe US Postal Service por razão de Dopping.

Olá,

daqui a poucos meses teremos a tradicional Volta da França (Le Tour de France) e não poderia deixar de postar algumas caracteiristicas desta porva. O Brasil nunca teve um grande destaque nesta prova pois se algum ciclista brazuca participu, foi de forma independente e sem a presença de uma equipe nacional ou em algum grande time estrangeiro. Mas é uma prova complicada, longa, cheia de variações de pistas em estradas, cidades pequenas no interior e com a triunfal chegada na Champs Elisies em Paris.
Os grandes destaques da história recente desta prova são Miguel Induráin
Il leone, The Lion... ou simplesmente O Leão!

Olá pessoal, acho que antes de tudo, o respeito individual e entre o grupo, devem ser mantidos e sempre exaltados por pessoas que convivem e queiram conviver bem socialmente. Escrevo isso, pois muitas vezes percebemos discordâncias, que são naturais num mundo competitivo e que até nos ajudam a melhorar e mais a cada dia. Mas existem certas atitudes que realmente me deixam meio irritado, mas consigo ficar quieto em minha opinião. Mesmo que a irracionalidade tome conta de outras pessoas. Escrever sobre o Greg foi muito difícil e digo que já li e reli esta coluna diversas vezes. Assistindo alguns vídeos sobre o passado da Cart pude ver como era a transmissão da TV canadense. Era incrível como a narração para o Greg era mais vibrante do que para o Jacques Villeneuve ou Paul Tracy – conterrâneos com muito mais tradição no automobilismo do que ele.

Falando em tradição e história e na tradicional história da Cart – hoje em dia conhecida como Champ Car – não poderia deixar de falar de mais uma grande lenda que, mesmo rapidamente, conquistaram todos. Em 1992, mais precisamente em setembro, no autódromo de Monza, il Leone Nigel Mansell assombrou o mundo anunciando que deixaria o circo da F-1 e estaria migrando para o emergente campeonato da PPG Indy Car World Series. Tenho certeza que todos os participantes daquela coletiva não acreditavam no que ouviam. Jim McGee, que estava lá, anonimamente, representando o time de Lincolnshire sorria como uma criança quando ganha aquele desejado brinquedo. Até Bernie Ecclestone tentou dissuadi-lo da decisão, mas não houve jeito. Mansell na Cart já era algo real. A adaptação dele na categoria, no time e no ambiente foi muito rápida e simples como a categoria. Emerson Fittipaldi, que seria seu grande rival durante aquela temporada, tratou de apresentar a todos o campeão mundial de Fórmula 1. A chegada do Leão impactou a Cart no mundo inteiro e Paul Newman sabia que tinha acertado na aposta pois estava perdendo Michael Andretti para a McLaren e a categoria européia estava levando um revés que não esperava. Que campeonato foi aquele. A Rede Manchete assumiu as transmissões com Téo José, Dedê Gomes e Luiz Carlos Azenha (o primeiro comentarista foi o Edgard de Mello Filho – graças a Deus foi só uma corrida).

Tudo era novo e a atmosfera era maravilhosa. A categoria realmente crescia muito e fora dos Estados Unidos.Vencendo logo na estréia e com uma disputa apertada com Emerson Fittipaldi, Paul Tracy, Arie Luyendyk, Mario Andretti e Raul Boesel correndo por fora. A chegada de Mansell na Newman Haas também marcou o fim de uma era na equipe, pois Mario Andretti havia imposto uma cláusula que somente parentes seus poderiam correr lá enquanto ele fosse piloto. Carl Haas era uma felicidade só enquanto Roger Penske tentava dar um troco ainda maior trazendo outro ainda maior. Ayrton Senna era freqüentemente cortejado para um terceiro carro. Posso ter certeza de uma coisa. Se Ayrton aceitasse, 1994 seria uma temporada dos sonhos. Mansell não teve vida fácil, mas conseguiu um grande triunfo, pois conseguiu ser campeão seguidamente nas duas maiores categorias do automobilismo mais importantes do planeta. Faltou a vitória em Indianápolis, mas a falta de experiência em ovais, relargadas em movimentos, mas, antes de tudo, a grande estratégia e talento de Emerson e da Marlboro Team Penske.

O que mais assustou Mansell foi o forte acidente em Phoenix pois o susto foi grande mas, graças a Deus, não ocorreram maiores problemas. Mansell sempre foi muito sincero e honesto em suas atitudes e não esqueço de dois comentários seus: Que Jim McGee era o mais competente chefe de equipe que já teve na vida e que quando ele pensava em automobilismo de verdade, ele lembrava de seus anos na Indy, hoje Champ Car.A temporada seguinte foi muito apagada para todos na Cart e não foi diferente para Nigel Mansell e a Newman Haas, pois os motores Ilmor e o revolucionário chassi Penske PC23 dominaram a categoria de forma absurda. Fora que em Indianápolis a equipe estreou o potente e vigoroso motor Mercedes Benz. Realmente a concorrência era entre os três pilotos da Penske, Al Unser Jr, Emerson Fittipaldi e Paul Tracy. Fora que Mansell ainda correu em quatro GPs pela equipe Williams. Na França foi ao meio da temporada da Cart, mas houve liberação. A categoria e a equipe estavam frágeis demais devido ao terrível acidente que vitimou Ayrton Senna.

Como a temporada nos Estados Unidos acabou mais cedo que as temporadas européias, Mansell assumiu o lugar de David Coulthard, mas os resultados foram muito fracos. Alguns meses depois, se cogitou seu retorno, mas não houve continuação nas negociações e Mansell apenas retornou as competições oficiais em alguns eventos do BTCC, campeonato britânico de carros de turismo e depois na GP Masters. Mas sempre da mesma forma que encantou a todos nos anos 1980 e 1990. Com muita garra e sempre com todo espírito de luta e gana para vencer, mesmo sem o melhor equipamento, era certeza de show. Por isso era adorado pelos italianos, por seu estilo feroz. Daí, a origem do apelido "il Leone".

Um grande abraço e até a próxima.

terça-feira, novembro 07, 2006




Bem,

depois da belezura abaixo, apresento uma sequencia da Trek... Uma sequencia meio mostruosa mas que aliou velocidade, constância e beleza... mas com preços nem taão menores.. seguem nas fotos dois modelos:

Maiores informações em: http://www.trekbikes.com.br/

Madone SSL 5.9. Esta é constituida em carbono:




Equinox 11, em parceira coma Shimano com construção baseada em Titânio:




Só pra variar um pouco...

este é um dos sonhos de consumo do escriba aqui.. Uma Bianchi 928 Carbon SL. Esta belezura é super leve e essencial para vencer competições de longa duração aliando velocidade e resistência em uma excelente estrutura e desenho. Além de ser linda e e leve (construida em fibra de carbono e alumínio). O preço desta belezinha no varejo americano ? US$ 9.799,99.

Segue uma foto para que os amantes, assim como eu, literalmente babem... e sonhem...
Estava vendo alguns sites antigos no final da minha hora de almoço e lembrei o site do Peter Burk, que era um fotografo de muito talento. O Pete criou o site www.speeddcenter.com e lá, com certeza, estavam armazenadas as melhoress fotos das temporadas da CART. Uma pena que as questões econômicas e familiares afastaram-no, assim como o seu site, do circuito regular.

Segue abaixo uma pequena lembraça de fotos registrando a derradeira etapa brasileira aqui no Rio. Pete era um apaixonado pelo Rio e sempre chegava antes para poder curtir a cidade e suas belezas !!!

Um forte abraço.


Pessoal,

desculpem o tempo sem atualizar este blog... Pura falta de tempo mas vou tentar e policiar melhor o tempo para estar sempre Up to date. Esta charge, retirada do Site GrandePremio mostra um fato bem engraçado que não tive como não publicá-la. Explica-se, nesta aventura inicial, o colombiano Juan Montoya está sendo patrocinado pela Danone utilizando a marca Activia, conhecido por regular a flora intestinal.

Um abraço, fiquem com Deus e até a próxima.


sábado, novembro 04, 2006

Pois é...


Uma semana de correrias... Tristezas.. Vitórias, conquistas e algo mais. Deus tem falado muito ao meu coração sobre várias coisas que estarei compartilhando com vcs. Nunca tinha visto isso... São planos futuros a médio e longo prazo, que se Ele quiser, estarão tornando-se realidade. Mas uma coisa é verdadeira... sei que vai ser um sucesso !!!

Um grand abraço
Escrever sobre os 7 anos de falecimento do Greg, com certeza, foi uma das coisas mais dificeis que fiz pois tive de escrever uma linha e viajar no tempo por alguns momentos. Foi duro... Como sempre disse para aqueles que conheceram ou não...

Falar do Greg é mto fácil. o Mais dificil é administrar esta saudade !!!!
Olá pessoal, muitas coisas aconteceram no dia 31 de outubro, que me deixou bem intrigado de como o ser humano pode se tornar em relação a certas circunstâncias, mas como Deus pode e faz maravilhas em nossas vidas. Foi o que realmente valeu a pena neste momento e sempre. Essa a coluna, especificamente, é algo que foi e está sendo bem difícil de escrever. Quero falar pouco sobre o dia 31 de outubro de 1999 e muito sobre as realizações de um projeto póstumo e de um legado e a saudade grande em todos que ele deixou. Falar do Greg e suas qualidades e defeitos é algo muito, mas muito simples e fácil. Duro é administrar esta saudade que os amigos e a família – Moore e da Cart – sentem. Ah, isso é muito duro! Biografias e histórias sobre aquele dia estão em todos os cantos da Internet, mas aqui vou escrever um breve relato dos meus últimos contatos com ele o que já foi feito depois de seu falecimento na pista de Fontana.


A família Moore, num ato de desprendimento e grandeza criou a Greg Moore Foundation. Esta é uma entidade especificamente atuante com foco em crianças carentes no oeste do Canadá e Estados Unidos. Os “chicanos” (mexicanos e outros latinos que tentam a imigração ilegal para os Estados Unidos) recebem atenção e suporte financeiro, psicológico e espiritual, pois a família é evangélica e tem em Deus a sua força, principalmente para superar a perda do Greg. Quando encontrei com Mr. Moore (Rick) aqui no Rio, ficou evidente a emoção que me causou – cheguei a travar as pernas -, pois a superação e a manutenção do amor e fascínio pela velocidade e pelo trabalho da Cart Charity (uma entidade da antiga Cart que tratava de angariar fundos para caridade em alguns países, inclusive no Brasil). O que mais me chamou a atenção nisso tudo é que, tirando a comunidade da Cart (pilotos, equipes, patrocinadores e parceiros) e as comunidades beneficiadas, a divulgação sobre o que era arrecadado nos leilões era pouca ou quase nenhuma, pois não era interessante para ninguém ganhar em publicidade sobre a “desgraça” dos outros. Os incêndios de San Bernardino, onde fica o autódromo de Fontana (Califórnia Speedway), recebeu um suporte financeiro da Cart e isso foi divulgado, pois nesta época já se tratava da falência da empresa e uma propaganda positiva era importante.


A minha grande crítica póstuma é que, como ele já estava sob contrato da Marlboro Team Penske, não tinha chances naquele título e já havia sido liberado pelo Gerry Forsythe por razão de uma queda numa motoneta e lesionou os dedos da mão direita. Mas o seu comprometimento com a equipe que deixaria e a sua paixão pelo velocíssimo superspeedway da Califórnia falaram mais alto que o bom senso.

Infelizmente todos já sabem o final desta história. Lembro que em julho ele havia falado que a mudança para o time Penske estava acertada, mas que a divulgação seria feita apenas em setembro, pois a equipe estudava a possibilidade de um terceiro carro para Al Unser Jr., que é amigo de Roger Penske e tem uma grande história na equipe, o que acabou não acontecendo. Os agentes da Penske Racing chegaram a conversar com o Greg e com o Gil para não cometerem loucuras na pista, pois não tinham chances de conquistar o título e dentro de três semanas estariam trabalhando com três Reynards alugados da PPI e da Ganassi. Roberto Moreno, o "Super Sub" da temporada 1999 da Cart, estava de macacão e banco, pronto para correr. Enfim... Quando as coisas estão escritas que devem acontecer... Não há muito que falar ou pensar...


Sempre brinquei com as minhas amigas pelo tradicional "Halloween" (Dia das Bruxas), mas sempre me lembro daquela tarde triste de domingo quando a despedida de um querido amigo deixou um tremendo vazio. Ele sempre estará nos corações e nas lembranças de seus amigos, fãs, parceiros profissionais... O jantar de gala no dia seguinte a corrida – numa segunda-feira, aconteceu por desejo da família Moore, onde muitas homenagens e muita emoção cercaram aquele lugar. Os premiados da temporada, assim como os vencedores de outros prêmios tornaram-se insignificantes perto da homenagem linda que foi preparada. As lágrimas foram constantes e todos. Este acontecimento proporcionou o ingresso do Helinho Castro Neves na equipe e fiquei feliz com isso, pois era mais um grande cara ali dentro e a equipe criava uma forma meio brasileira, mas acredito que não era assim que o Hélio gostaria de ingressar na Penske.


A saudade é de quem fica, até o dia do reencontro. Gente como o Max Papis, Dario, Tony e Al Jr., assim como membros e colaboradores das equipes, a maioria anônima para o grande público, e me coloco neste time, sentimos uma dor cortante. Como disse, não estava lá, mas ver as bandeiras ficarem a meio mastro no meio da prova foi à certeza de que ele não sobreviveu aquele acidente terrível.


Considerações que podem ser feitas após o falecimento dele: a segurança melhorou muito depois deste trágico dia, os fabricantes de chassis foram obrigados a reforçar ainda mais a célula de sobrevivência. Não é a garantia total, pois este é um esporte muito perigoso e estes caras sabem o que fazem e conhecem os riscos.


Esta coluna não poderia ser dedicada a ninguém mais que meu amigo querido e grande camarada. Escrevi ao som de Journey, uma das bandas preferidas dele. Fiquem com Deus e que todos sejam muito felizes.

Um grande abraço e até a próxima.

quarta-feira, novembro 01, 2006

Rubens Barrichello "luta" para mudar as coisas na Honda

F-1

Da Redação

O brasileiro Rubens Barrichello, da equipe Honda, que nesta terça-feira (31) participou de uma partida beneficente de futebol em prol das crianças da AACD, afirmou que está lutando para mudar sua escuderia para melhor na próxima temporada.

Depois de um Mundial 06 abaixo das suas expectativas (Barrichello somou 28 pontos contra 56 de seu companheiro Jenson Button), o piloto acredita que o próximo campeonato será bem diferente. A partir de agora, Rubens acha que será mais ouvido dentro do time.

"Aqui, nós fazemos muito em Relações Públicas e penso que muito pouco no que se refere a pilotagem", afirmou Barrichello para a revista italiana Autosprint. O brasileiro refere-se ao desenvolvimento do modelo RA06 durante a temporada.

"Estou lutando para mudar essa situação", continuou Rubens Barrichello. "Neste campeonato, eu perdi muito tempo precioso que poderia ser usado para eu guiar o Honda", explicou. "Você não pode chegar e simplesmente impor sua vontade", disse.

"Na minha opinião, no próximo ano será melhor", concluiu.



JÁ COMEÇOU A CHORADEIRA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sábado, outubro 28, 2006

A verdade veio a tona... mas será que não foi camuflada ???

Estranho pois tudo parecia estar claro que era mais uma armação da turma do tucanato... mas o mais estranho é que a noticia “vazou” apenas no final do período de camapnha e sem chances de termos outro debate... mas tudo bem... O mais importante ´que o que foi plantado, está sendo realmente colhido.

A grande verdade é ver, como o próprio PSDB vê, em Geraldo Alckmin como um cara apropriado pois o nervosismo e a falta de preparo para lidar com “raposas felpudas” do cenário político é total. Lula teve os seus erros e isso é fato... mas compará-lo ao candidato de gente como FHC, ACM, César Maia... seria a falência do País.

O anúncio de grandes lucros da Vale do Rio Doce mostra que o modelo de privatização era uma coisa desnecessária pois apenas os lucros deste ano já “pagaram” o valor “aplicado” na “compra” da empresa. Fora que depois do anuncio da aquisição da tal mineradora canadense (que não me lembro o nome dela agora, desculpem) deixa claro que os próximos alvos são claros em caso de vitória Tucana. Privatizaram desde estradas à empresas estratégicas e nada de melhor foi efetuado na infra deste país....

Felizmente eles perderam a eleição


Da Sessão filmes antigos...


Assisti A Outra Face (Face/Off) com Nicholas Cage e John Travolta... Fantástico. mesmo sendo um filme já ultrapassado... vale demais a pena.

Segue uma breve descrição:

Castor Troy (Cage) é um frio e sanguinário terrorista de aluguer que, planeando lançar uma "praga bíblica" sobre Los Angeles, coloca um dispositivo explosivo, concebido pelo irmão Pollux (Nivola), num local que apenas os dois conhecem. Atingido gravemente numa operação do FBI liderada por Sean Archer (Travolta) - cujo filho foi por ele assassinado anos atrás -, Castor fica em estado de coma. O FBI toma conhecimento da bomba, e é apresentada a Archer a única hipótese de fazer Pollux revelar a sua localização: tem de incarnar o rosto e as demais semelhanças físicas de Troy e infiltrar-se na prisão. As coisas correm mal e Troy assume também a identidade de Archer.

«Face/Off» é o terceiro filme americano de John Woo (nascido Wu Yusen), e é o primeiro em que podemos verdadeiramente sentir um cunho pessoal. «Hard Target/Perseguição sem Tréguas»(1993) foi o filme da "fuga" de Hong Kong, e apesar da realização de Woo e da presença de Sam Raimi como produtor executivo, não passou de um filme de Van Damme. Como se não bastassem as pressões do actor (que, quem diria, apelidou Woo de "Scorsese oriental"), plateias de teste americanas - constituídas sobretudo por fans de Van Damme - detestaram o filme e levaram o estúdio a contratar alguém para o remontar totalmente. «Broken Arrow/Operação Flecha Quebrada» (1996) sobrevoava um território onde Woo não está à-vontade. Afinal trata-se de um mero filme "de efeitos especiais".

quarta-feira, outubro 25, 2006

Coluna Semanal - ChampCar Brasil

Olá pessoal, novamente retornamos ao nosso encontro semanal. Fiquei muito feliz em ver as noticias da recuperação do Kiki e saber que, como individuo, ele está muito bem. Mais uma vez eu digo e repito: se voltar a correr, ótimo, se não, que viva feliz e saudável a sua vida. Mas com esta história de mensalão e dossiês daqui e dali, resolvi entrar nesta festa também e contar uma coisa que alguns não se lembram e a maioria nem tem idéia. Seria um dos grandes escândalos no município do Rio de Janeiro e no Brasil, com reflexos grandes em Michigan, onde se localizava a antiga sede da Cart Inc.Em 1997 o então prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Luiz Paulo Conde, resolveu privatizar o Autódromo Internacional Nelson Piquet e dois consórcios disputavam à administração desta pista, que já sediava as etapas do mundial de Motovelocidade (Moto GP) assim como a Cart e outros eventos nacionais e regionais. A pista, que era considerada umas das mais seguras, técnicas e velozes do mundo, de acordo com a FIA era um excelente negócio a médio e longo prazo. Algumas obras, acertos, divulgação... Mas a certeza de sucesso era grande. O José Moraes, antigo secretário municipal de esportes costurou um acordo de egos e brigas históricas de bastidores, pois os dois consórcios eram formados por: Emerson Fittipaldi representando a Fittipaldi Sports & Marketing e do outro lado estavam Paulo Judice (empresário e ex-piloto de turismo no Brasil e pai do também ex-piloto Ernani Judice) e Nelson Piquet pela Piquet Participações. Como se tratava de dois ídolos, o talento de Moraes foi visto neste acordo político e surgiu o único grupo vencedor. A PPE (Piquet, Paulo e Emerson) foi aclamada como vencedora da licitação e o primeiro trabalho do grupo foi um grande “filme queimado”. A FIM (Federação Mundial de Motociclismo) e a Dorna (Empresa que organiza a Moto GP no mundo) barraram a etapa brasileira de 1998 por motivos de segurança no asfalto na grande reta. Excesso de preciosismo dos europeus, pois existem pistas piores na Europa e eles fazem sempre uma "vista grossa", mas havia a garantia do retorno no ano seguinte.Em 1999, com a Rio 200, prometia-se um grande show com F-3, F-Júnior, F-Truck e a Cart. Os dirigentes da Dorna estavam no Brasil e ao verem os “brutos” anunciaram aos três lideres do consórcio que gerenciava o autódromo que caso os caminhões entrasse na pista, a etapa de Moto GP seria definitivamente cancelada no Rio e isso com toda programação e caminhões e pilotos prontos para treinar naquele que é, ou era, o único circuito oval homologado pela FIA na América do Sul. Foi uma guerra política na sala de briefing, que por acaso ficava ao lado dos escritórios da Penske e era claro ouvir, em português e em inglês os palavrões proferidos por todos. No final da história, a Truck voltou para seus caminhões-cegonha num momento vergonhoso. Emerson, não queria contrariar os europeus enquanto Piquet e Judice preferiam dar apoio aos caminhões, venceu a batalha, mas foi algo vergonhoso, pois várias pessoas envolvidas, direta e indiretamente, ficaram com cara de bobas. Conversei rapidamente com pessoas e a revolta e frustração eram grandes. A política venceu. Não preciso dizer que Piquet mal apareceu no dia de treinos livres e nem na corrida, que foi num sábado, ele ficou, pois era claro que se ambos estivessem no mesmo lugar, uma “tragédia” poderia ocorrer entre grandes ídolos. Sempre houve um grande respeito público pelos grandes pilotos que foram, mas nunca se deram bem, pois sempre houve questões de ego.
Como mais da metade do caderno de encargos no autódromo não foi cumprida, a prefeitura retomou o controle da pista e Emerson continuou como promotor do evento, por exigência da Cart. Não é preciso dizer que durante uma época a luz era roubada através de um clube de aeromodelismo que fica ao lado do complexo, assim como as contas de água estavam atrasadas há meses. Fora que as obras de manutenção e corte de grama, por exemplo, estavam maiores que eu – que tenho cerca de 1,87 m. E a etapa derradeira em 2000 quase não aconteceu, pois Paulo Judice acionou a Fittipaldi e o Emerson na justiça exigindo uma compensação pelo fim da parceria. Os advogados da Fittipaldi foram rápidos e o próprio juiz deferiu que o que Paulo Judice queria era aparecer na mídia e deu ganho de causa a Fittipaldi. Mas o clima ficou estranho, pois os equipamentos somente foram totalmente desmontados de seus pacotes na terça-feira, pois havia o risco de todos embarcarem de volta para os Estados Unidos na quinta-feira. Num momento de mudanças e muita correria, o evento aconteceu apenas com apoio da prefeitura e sem a participação forte de outras empresas, assim como em outras oportunidades.A privatização de algum patrimônio público tem de ser efetuada com seriedade. Coisas que não vimos nas outras empresas de telecomunicação, transporte, rodovias, e com o autódromo explicitamente neste caso. Uma pena, pois as idéias eram muito boas, mas nunca houve vontade de conseguir investidores e ficar dependendo de dinheiro público e não “coçar” o próprio bolso seria algo realmente que não era o que esperado.
OBS: Semana histórica para o automobilismo brasileiro com a comemoração de 25 anos do primeiro título de Nelson Piquet e 15 anos do derradeiro título de Ayrton Senna. Dois grandes gênios brasileiros que encantaram o mundo e nos enchem de orgulho. Vivo ou post-morten são e serão grandes ídolos.

Um grande abraço e até a próxima.

Fabio "Hyder" Azevedo
Achei interessante, mas não faria isso não....

ISSO É GRAVE !!!!!!!!

Seguradora é condenada por fraudar cliente em SPQuarta, 25 de Outubro de 2006, 8h44 Fonte: INVERTIA

A Marítima Seguros foi condenada pela Justiça de São Paulo por ter se negado a pagar indenização a clientes que tiveram carros roubados, sob a alegação de que os veículos tinham sido vendidos pelos proprietários. A empresa é acusada de forjar documentos da venda dos veículos antes das queixas de roubo na delegacia. Assim, as seguradoras não pagavam as indenizações e os clientes acabavam indevidamente acusados de tentar fraudar o seguro. De acordo com a Folha de S.Paulo, a documentação era preparada em cartórios do Paraguai e da Bolívia sem que houvesse a apresentação do carro ou do documento do proprietário. Conforme a investigação do Ministério Público, policiais de fronteira, e também do 27º DP (Campo Belo), na zona sul, participavam do esquema.

A Marítima Seguros ainda pode recorrer da condenação. O Ministério Público também entrou com ações no ano passado contra a Porto Seguro, o Itaú Seguros e a RealPrev, sob a acusação de terem praticado o mesmo esquema. Esses processos ainda estão em andamento e não tiveram nenhuma sentença até agora.

Fonte:
Alemanha 1987

Foi uma das maiores "heranças" que Nelson Piquet poderia receber na vida pois a corrida estava ganha para a equipe Mclaren e Prost. Faltando apenas 4 voltas, o motor TAG-Porsche turbo não aguentou a pressão das longas retas de Hockeinhein e Piquet segui, rumo ao título daquele ano.

Um breve resumo desta corrida esta neste vídeo. A locução de Murray Walker é que é um pouco cansativa.. mas... vale a pena.

GP Alemanha 1987 - Nelson Piquet rumo ao tri
Bem,

uma breve homenagem ao grande herói desta nação. Com todo o respeito ao pelé que fez quase tudo ser perfeito mas não teve a coragens dos dignos de assumir a sua filha em vida. Ayrton, neste video com uma resolução não muito boa, mostra show e algumas trapalhadas que os grandes também se dão ao direito.

Senna Forever


Moments of Glory !!!!!

Nelson Piquet no "X" histórico sobre Ayrton Senna na inauguração do Autodromo da Hungria (Hungaroring) em 1986. A força do Honda Turbo da Williams contra a Constância e agilidade do Lotus Renault.

Piquet X Senna na Hungria em 1986

Um outro video muito interessante é este breve resumo sobre Nelson Piquet e apenas alguns destaques de sua vitoriosa carreira.

Piquet - Mais um herói brasileiro
Este vídeo é engraçadíssimo e vale a pena assistí-lo. Clique no link e terás grandes motivos para boas gargalhadas....

Link

Outra que não poderia perder a oportunidade é esta charge que encontrei na Internet....

Fantástica !!!

terça-feira, outubro 24, 2006


Foi um lindo dia de sol aqui no Rio – pelo menos na parte da manhã – e a corrida em si foi rápida, mas bem puxada. O escritor e doublé de atleta, ou vice-versa, bem que tentou e no final das contas, com uma temperatura de 33ºC, consegui chegar em 173º entre 500 participantes. Valeu pelo esforço e superação em relação aos outros colegas e como motivação para eventos futuros. Maratona de Boston e Nova Iorque que me aguardem...

Ano que vem se Deus quiser e meu nível de treinamento estiver o mesmo, estarei indo para a São Silvestre. O esporte, na sua natureza em si, faz bem para tudo, até mesmo para a parte física. Para mim, é como um elixir...

Recomendo, pois além de correr os 50 km semanais, ainda faço cerca de 150 km de bicicleta semanais. Estou quase 10 kg mais magro e mais saudável, comendo melhor e mais forte, física e psicologicamente.



Gloriosa vitória do brasileiro Felipe Massa no GP do Brasil. Histórica. Magnífica... Faltariam adjetivos pela facilidade e pela sorte e competência que este rapaz teve, ao contrário de uns e outros por aí. Foi algo único vê-lo vencer em casa depois de tantos anos. 13 anos desde a inesquecível vitória de Ayrton Senna no mesmo GP de Interlagos e dez anos após a conquista de André Ribeiro no GP Rio 400 da antiga Formula Indy.

Felipe, além de conseguir uma autorização inédita que é correr com um macacão fora dos padrões da equipe, mostrou a alegria que o povo tanto buscava em anos e mais anos. Não vamos fazer dele um no Ayrton Senna, mas que a nova geração, com Bruno Senna e Nelsinho Piquet é muito promissora... Quem sabe os bons tempos estarão de volta.

Ao Grande Miguel (Michael Schumacher), um enorme agradecimento pelas conquistas e show, como visto nas últimas provas, pelo exemplo desportivo e pela demonstração de bom senso em aposentar-se no auge! A Ferrari, assim como a Penske, vem forte em 2007.

sexta-feira, outubro 20, 2006




Uma conquista inesquecível.

depois de uma batalha louca entre Nigel Mansell e o nosso heroi brasileiro e, depois das tradicionais trapalhadas do britânico, Ayrton Senna pôde correr para a vitória e conquistar seu terceiro titulo mundial, igaulando-se assim a gente como Nelson Piquet, Alan Prost (na época) Jackie Stewart e Jack Brabham. Isso sem contar que foi gênio numa temporada que, de longe, não tinha o melhor carro !!!

Por uma combinação extra pista, e em condições favoráveis, Gehard Berger venceria esta prova e o brasileiro abriu caminho para a vitório do austriaco com mais alma de brasileiro que existe neste mundo. Grande vitória do geraldo por ter sido um companheiro de equipe tão leal ao brasileiro. Saudades de nosso tri-campeão.

quarta-feira, outubro 18, 2006


Parabéns Piquet.

25 anos de uma grande e vitoriosa conquista. Ainda mais sobre um argentino por apenas um mísero ponto. Para quem não tinha certeza no talento brasileiro e do brasileiro... estava lá a resposta. Muitas vezes mal interpretado, ou mesmo sem a simpatia tradicional dos homens de marketing que são os pilotos atuais, ele sabia como poucos conquistar excelentes acertos para seus carros.

Era o segundo brasileiro a sagrar-se campeão mundial e o terceiro de 8 conquistas mundiais. (2 com Emmo, 3 com Nelson e mais 3 com o inesquecível Ayrton). A grande chance de termos um novo Piquet brilhando na F1 é real pois aturar certos "pilotos" que estão por aí... A saudade destes tres mosqueteiros faz-se tb na atitude guerreira e de coragem para enfrentyar quem quer que fosse, sem medo ou coisa assim...

Parabéns Piquet !!!!!

segunda-feira, outubro 16, 2006


Semana de GP Brasil de F1.

O Miguel anunciou a aposentadoria, grandes expectativas para o Massa ano que vem (Este calou a minha boca) e mais um ano para aturar o Rubens Barrichello em seus devaneios e “orelhadas”. Mas não há como lembrar deste evento sem esquecer de um personagem tão carismático nisso tudo. O grande ídolo de nossa geração, aquele representante fabuloso que trazia alegrias não só pelas vitórias mas pelo espírito de luta e de nunca desistir, de não ficar falando ou choramingando a procura de culpados pelos próprios fracassos...

Ayrton Senna. 12 anos de saudades.


sexta-feira, outubro 13, 2006



Estamos de volta com mais uma coluna e mais um encontro semanal. Estes dois meses têm sido de muita dureza e poucas alegrias, mas as poucas alegrias têm trazido grande motivação e espírito de luta para continuar crescendo sempre. Depois de algumas decepções e tristes lembranças, acho que a melhor coisa é sacudir a poeira. Minha grande conquista foi perder sete quilos em um regime bem forte e estou entrando em forma pedalando e correndo outra vez. Depois do automobilismo, estes são os meus esportes favoritos.


Um pequeno adendo sobre a coluna passada... Não há o que negar... A IRL foi um clone da Cart que acabou superando, em alguns aspectos sua criadora, mas não há como negar que os fatores de segurança desenvolvidos pela Cart, assim como a PI Research - empresa do grupo Cosworth que pertenceu a Ford - que trabalha na composição de componentes eletrônicos de segurança. Visto isso posso afirmar, junto com os fabricantes de chassis (especialmente Lola, Penske e Reynard) a segurança da Champ Car tem sido notada mesmo com seus mais ferrenhos críticos e perseguidores. Depois da pancada que a Katherine Legge sofreu em Elkhart Lake. Mas nada disso teria efeito sem que à vontade de Deus estivesse sendo feita ali. Pelo menos é nisso que eu creio.


Uma prova muito acidentada que mostrou como os carros da Cart mantinham grande padrão de segurança foi em Mid-Ohio em 1998. Fora aquele acidente cinematográfico do Michael Andretti assim como as largadas lá em Lexington que sempre são complicadas e os "passeios" na grama de gente como Zanardi, Fittipaldi e Moore, esta prova foi marcante e chegou-se a ponto de punir Alessandro Zanardi por causa de sua postura... Parecia que naquele dia todos estavam loucos...


Mas em acidentes não há como não lembrar de um cara que já foi campeão da Cart e que protagonizou uma das mais hilariantes cenas da história do automobilismo norte-americano. Era o ano de 1990 e a prova era em Long Beach. Para os mais novos, no final da grande reta, havia um "S" à direita que forçava uma forte frenagem dos carros. Johnny Rutherford estava guiando o Pontiac - se não me engano era esse mesmo - Pace Car e num acionamento, talvez seja por um erro do Danny Sullivan ou mesmo pelo Ted Prappas. Na segunda volta, para a limpeza de pista aconteceu o inesperado e muito engraçado. O Johnny acabou batendo de frente o carro-madrinha e estourando o radiador. Foi um lance insólito, pois todos ficaram boquiabertos... Um campeão da categoria protagonizando uma cena tão "estilo pastelão". Outro carro e outro piloto foram colocados à disposição.


Outro caso muito engraçado ocorreu em 1992 nas 500 milhas. Foi um mês duro com o falecimento do filipino Jovy Marcelo e o violentíssimo acidente de Nélson Piquet - que definitivamente finalizou sua carreira já que dizem as pessoas próximas, que ele estaria retornando a Fórmula 1 após esta etapa - foi a pole do Roberto Guerrero. O colombiano corria pela equipe Pagan (utilizando o velocíssimo, mas nada confiável motor Buick). Na conquista desta pole, o colombiano falou todos os devaneios que quis e não deveria ter falado. Até os próprios colegas alertaram-no para que ficasse em silêncio, em certas condições. Mas seu desabafo acabou tornando-se cômico, pois na volta de apresentação desta etapa, o colombiano rodou (os pneus pareciam não estar devidamente aquecidos) e o falastrão foi diretamente à grama.


Mas como não esquecer também outro colombiano. Juan Pablo Montoya, em seu ano de estréia, não causou frisson apenas por suas atuações, mas por certas atitudes digamos diferentes... Na etapa de Motegi em 1999, o Reynard Honda colombiano tocou o Swift Ford do norte-americano Michael Andretti. Michael foi parar no Centro Médico e Carl Haas estava, digamos, super alterado quando Chip Ganassi tentou colocar "panos quentes" na barbeiragem do bravo representante sul-americano. O resultado de uma discussão onde apenas um bradava (Haas) enquanto o outro (Bolacha) pedia mil desculpas? Levou, literalmente, uma charutada no rosto.


Falar ainda de gente como James Weaver, Ted Prappas, Didier Theys, Dennis Vitolo, Arnd Meier e os nossos "grandes talentos" Marco Greco e Tarso Marques por suas brilhantes atuações seria complicado, pois estaria escrevendo um livro cômico e este assunto fica para uma próxima oportunidade.

Um grande abraço e até a próxima.

Fabio "Hyder" Azevedo

quarta-feira, outubro 11, 2006

Ao grande, nobre e genuino amigo Marcelo Castilho...

Felicidades por este dia e que Deus te abençoe muito em todos os passos da vida. Felicidades, sucesso, saúde e mais encontros nesta vida pois estamos sumidos mesmo !!!!

Abs.
Vencendo desafios...

Ontem resolvi que ir à Faculdade não seria uma boa sendo que estavam com vontade de extravasar sentimentos. Resolvi sair da academia e ir correr. Até onde não pudesse mais. Foi muito interessante correr em volta da Lagoa Rodrigo de Freitas. (Um percurso de 7,5 KM) e foi gostoso demais estar ali correndo e contemplando, mesmo a noite, as maravilhas daquele lindo lugar. Superei a mim mesmo e meus limites correndo estes 8 km em menos de 40 min. Acho que a grande marca não está aí e sim na superação do dia a dia... Vencer um desafio, pular uma barreira imposta muitas vezes por pessoas que não deveriam ter comportamentos que se espera de um líder ou coisa assim.

Mas voltando ao assunto em questão, quando parei via pessoas que estavam sentadas em quiosques jantando e olhando. Deveriam estar pensando... “Mais um louco que resolve atravessar a Lagoa”... E digo e recomendo que a atividade esportiva sempre faz muito bem a todos nós. Não só para o corpo em sim, mas tb para o psicológico e espiritual, pois com isso, contemplei Deus em todas as Suas obras e conquistas. Isso é o verdadeiro valor da vida. Saber que Ele está do nosso lado.

Problemas surgirão sempre em qualquer lugar, inclusive em nosso próprio lar, mas saber superá-los antes de dormir é uma grande conquista. Começar um dia coma cabeça limpa e o espírito calmo é algo que o ser humano deveria fazer sempre. Esta árvore abaixo sempre é montada na lagoa em épocas de festas de final de ano e até o presente momento, foi o melhor reveillon que já tive na minha vida – por tudo que aconteceu – mas tenho fé e certeza que o melhor ainda está por vir!!!!

Um grande abraço

domingo, outubro 08, 2006

Pois é,

Este é o primeiro texto que escrevo para este blog, apesar de algumas pequenas notas ou minhas colunas publicadas no Champ-Car Brasil. Então vamos lá... Saí do escritório ontem e peguei uma torrencial chuva no Rio de Janeiro – quem mora aqui sabe o que isso significa em relação ao transito. Foram quase cinco horas para chegar na minha casa mas pensamentos, alegres e não tão alegres surgiram gerando esta reflexão.

Passei por lugares que achei que não passaria lembranças de pessoas que marcaram muito a minha vida e algumas lembranças tristes. Uma ponta de frustração pelo insucesso do passado e um pouco de medo do futuro... Ansiedade talvez. Mas o que acontece nisso tudo é que nestes momentos de andar e parar, parar e andar vagarosamente, uma tristeza veio sobre mim até que percebi, mais uma vez, que existe um Deus, O único, que me ama e que, se tudo não aconteceu como esperava, era por que o querer Dele ainda não estava concluído na minha vida e que “Siga em frente” estava como a principal orientação mesmo que seja tão devagar aos meus olhos, quanto o transito.

As vezes percebemos certas injustiças, certas atitudes covardes e sujas de pessoas que esperamos melhor comportamento e ação mas também este tipo de gente nos ensina, da pior maneira, o que é que devemos e não devemos fazer ou agir. Estas ultimas semanas têm sido bem estranhas e diferentes do que tenho experimentado e outras lembranças surgem trazendo um alento. Não quero passar uma imagem depressiva pois creio que todos estes ensinamentos e lições trarão um horizonte melhor que as coisas chatas e desagradáveis que aconteceram e tanta dor causaram.

Hoje em dia vejo as coisa com a esperança do atleta de maratona. Um estrategista que só vai utilizar sua melhor reserva no final da corrida. Um piloto de endurance que utiliza os recursos do seu carro no ápice do desempenho no final da corrida. Estou assim... O final não significa um final de linha ou vida, mas um recomeço para novas atitudes e novas experiências.

Um grande abraço, grande semana e fiquem com Deus, sempre !!!!!

sábado, outubro 07, 2006


Olá amigos, estamos de volta depois de dias estranhos e até, em certo ponto engraçados. Gostaria de agradecer as manifestações de suporte, afeto e carinho que recebi de leitores, colegas e amigos pelo evento ocorrido. Digamos que no meio deste turbilhão todo, outros eventos que seriam cômicos senão trágicos, aconteceram ao mesmo tempo. Ganhei um clone na Internet e todas as minhas antigas contas foram roubadas. Felizmente não tive nenhum prejuízo financeiro, mas alguns pequenos problemas, já resolvidos, surgiram e minha conta no Orkut foi "assumida" por "alguém". Chegou a ser engraçado as mensagens que tenho recebido dos amigos. Peço aqui, publicamente que me denunciem ao Orkut para que estas contas sejam canceladas já que nem este tipo de acesso eu tenho mais.

Mas isso serviu como inspiração para uma nova coluna. Estava com um amigo comemorando e conversando sobre mais uma grande conquista da Marlboro Team Penske e comecei a perceber que este lance de clonagem vem antes da novela da Gloria Perez na Rede Globo... Excluindo os meios científicos, tecnológicos e de pesquisas, conhecemos um bom "clonador" chamado Tony Hulman George. É engraçado, pois o primeiro evento do Tony George foi com carros antigos da Cart (carros com três ou quatro anos de atraso) e o esquema de pontuação era o mesmo. As regras de bandeiras, preço de tickets. Depois partiram para a solução de carros aspirados, mas como motores recondicionados da antiga Indy-Lights e utilizando kits de suspensões e tração da "categoria rival". Surgiram algumas mudanças para não ficar caracterizado uma segunda divisão da Champ Car, mas que era perceptível a semelhança desde seu nascimento. Depois de algum tempo surgiu a IPS (categoria de acesso à categoria principal) para rivalizar com a Atlantic e com a Barber. Nem vou entrar no aspecto técnico de pilotos e equipamento senão seria muita covardia. Vejam os grids de cada certame e tomem suas próprias conclusões.

Depois de buscar as equipes e montadoras do campeonato organizado pela Cart devido a graves falhas administrativas de certo "piloto" que hoje tem uma equipe com um tradicional apresentador de TV nos Estados Unidos, o pessoal da IRL resolver aventurar-se pelos mistos permanentes e provisórios (pistas de rua). Em São Petersburgo, em uma cópia óbvia da Champ Car, isso sem contar que a mesma IRL tentou comprar os espólios da antiga Cart Inc. para poder pegar os contratos de pistas mistas tradicionais como Long Beach, as pistas canadenses e mexicanas e Road America. Tentaram com Sonoma e Watkin Glenns mas são pistas que não são tão destacadas, a não ser pela utilização anual que a Nascar faz para seus eventos. São pistas que pararam no tempo. Gosto muito de Glenn e gostaria de ver a Champ Car correndo ali.

Agora eles tentam uma expansão maior - para a Europa - depois de correrem no Japão única e exclusivamente por causa da Honda que além de ser a única fornecedora de motores e marketing automobilístico, paga todas as despesas de transportes para o Oriente. Esta história de correr no Canadá - em Montreal - soa meio esquisita, pois o Normand Legault, promotor do evento para a Fórmula 1, não aparenta ser um cara que respeite bem as coisas e quando ver que muitas equipes estão deixando - extra oficialmente - a categoria pode ter um grave problema pois a FIA e as emissoras que fazem transmissões internacionais de TV têm por acordo um número mínimo de 18 carros no grid. Hoje nem a Champ Car ou mesmo a IRL têm este número mínimo nos seus grids confirmados para a próxima temporada. No caso da Champ Car é mais critico, pois desde o acidente do Cristiano da Matta que existe esta ausência de um carro. A Expectativa é que o Panoz DP01 traga novas equipes por causa dos custos mais baixos e pelo moderno ambiente tecnológico que o mesmo está trazendo, sendo totalmente revolucionário.
Um grande abraço e até a próxima.