domingo, maio 23, 2010

Jacarepaguá - R.I.P.

Salve pessoas,,

espero que este encontre-os bem. Muita coisa acontecendo ao mesmo tempo em um momento quase que unico na minha vida. Mas prefiro deixar isso de lado. Ao acordar neste domingo e assistir a corrida da Stock, ou aquilo que a Globo transmitiu, me dei conta de uma pequena questão... Esta seria a penultima corrida naquele lendário e inesquecivel lugar ? A ultima será a estreia da F-Future e trofeu Linea, que por acaso terá o seu inicio num lugar que se despede das atividades.

Como vários que me acompanham sabem, frequentei aquele lugar por muitos anos. Foram diversas corridas trabalhando ou mesmo visitando amigos e quem sabe, algumas até assistindo, na arquibancada.Enfim, atualmente estou longe do Rio mas é triste demais ver um lugar tão especial ser destruido. Andaram falando que construirào uma nova pista e tudo mais... mas confesso que com os Alfredos Sirkis da vida, a familia Maia (Pai e filho) além do Ruy Cezar, entre tantos outros... A Federação de automobilismo do Rio e a CBA foram omissas demais também nesta "carteirada" politica que o automobilismo do Rio levou...

Enfim, agora é esperar a promessa dos tres poderes (municipal, estadual e federal) ser cumprida. E nesta, eu só acredito na cerimonia de inauguração... e tomara que nào torne-se mais Tikodromo... Em homenagem e respeito aos fans e profissionais, poderiam repetir o tradicional traçado.

Fiquem todos com Deus e uma boa semana. 

Ah!!! Visitem o nosso novo projeto: www.iad-canoas.net


quarta-feira, maio 12, 2010

Coluna ChampCar Brasil

terça-feira, 11 de maio de 2010

Coluna do Hyder - Fabio "Hyder" Azevedo

Reencontro no Velopark

Estamos no mês de maio e os preparativos para a corrida mais clássica do automobilismo mundial, as 500 milhas de Indianápolis, estão a todo vapor. Uma prova onde os pilotos são expostos a altíssimas velocidades por mais três horas. Desta vez, ao invés de celebramos os campeões que todos conhecem, no qual podemos apreciar suas histórias em diversos sites, inclusive neste champcarbrasil.blogspot.com, gostaria de falar sobre um piloto que em sua estréia em Indianápolis, fez uma corrida marcante, chegando em segundo lugar, e caso tivéssemos mais algumas voltas ele teria vencido.

Era 1995. A equipe, a Walker, o piloto, Christian Fittipaldi. Com três temporadas na Fórmula 1, sempre defendendo equipes pequenas, Christian decidiu dar novos rumos a sua carreia, e segundos suas palavras, foi a decisão acertada. Foi bom descobrir que o automobilismo não se resumia as politicagens e aos jogos de interesse europeus. Na América ele era feliz e não demorou a fazer amigos entre os pilotos além do que poderia vencer mesmo não estando numa das principais equipes da Fórmula Indy.

Na sua primeira temporada ele não estava entre as prioridades da Walker, totalmente concentrada na estrela emergente Robby Gordon, piloto habilidoso que contava com um orçamento maior, detinha um bom salário e com e com muito mais experiência nos ovais que o jovem brasileiro de 24 anos. Seu carro e sua estrutura de mecânicos e engenheiro foram montados de acordo com os patrocínios que havia trazido do Brasil. O sobrenome famoso ajudou neste ponto, entretanto já tinha um histórico dentro das pistas o ajudou bastante.

Foi em Indianápolis, 28 de maio, que os norte-americanos apreciaram o que os europeus não puderam ver. Sem nunca ter tido uma oportunidade para demonstrar sua capacidade na Fórmula 1, por correr nas limitadas Minardi e Arrows, Christian já brilhava em suas primeiras aparições na Cart. Ele surpreendeu os especialistas ao aliar um estilo brilhantemente estrategista e cerebral na maior corrida estadunidense, fugindo de confusões, fazendo com que seu Reynard Ford XB andasse nas últimas voltas na mesma toada do líder Jacques Villeneuve, da extinta Forsythe Green que utilizava o mesmo equipamento, porém com mais desenvolvimento. No fim o canadense, que também seria o campeão da temporada, conquistou com todos os méritos a corrida.

Mais tarde, Villeneuve confessou que se tivessem mais algumas voltas teria sido impossível segurar Christian, que vinha num ritmo alucinado. Os membros da Walker, seus patrocinadores e os brasileiros ficaram muito orgulhosos, pois mesmo não ganhando, lutou muito contra um carro ruim, fazendo-o com garra e determinação. Numa transmissão mais uma vez brilhante do SBT Téo José colocou ao vivo, para todo o Brasil, Emerson Fittipaldi, direto da cabine da TV, conversando com Christian a bordo de seu carro... Algo inesquecível.

Essa edição também foi aquela em que a Penske, utilizando chassis emprestados por Bobby Rahal com motores Mercedes, não classificou Al Unser Jr. e Emerson Fittipaldi, logo eles, vendedores das duas corridas anteriores. Roger Penske assumiu para si, cabisbaixo, a responsabilidade daquele enorme fracasso. A equipe só retornaria ao Indianapolis Motor Speedway em 2001, em virtude da guerra Cart x IRL.

Os críticos falam do Christian sem saber das enormes dificuldades e pressões a que foi submetido em sua carreira. Eu o conheço a mais de 12 anos e acompanhei de perto alguns desses momentos. É um sujeito brincalhão, simpático e atencioso sendo um dos melhores seres humanos que tive o prazer de conhecer nesse meio. Reencontrei esse velho amigo, após alguns anos, pela primeira vez desde que me mudei para o sul do Brasil, em virtude da etapa gaúcha da Stock Car, disputada no Velopark, onde estive como seu convidado.

Durante os treinos ele estava com o semblante fechado e compenetrado buscando os ajustes do seu carro. Com o fim das atividades, apareceu um sorrido no seu rosto, de um sujeito que vive um grande momento em sua vida pessoal, depois de passar por situações ruins. Quando estamos bem com nós mesmos, certas coisas que nos aborreciam antes deixam de influenciar negativamente. Não é um péssimo resultado que nos fará melhores ou piores que os demais.

Nas temporadas seguintes na Indy, ele não brilhou como merecia, cometeu alguns erros de avaliação, entretanto nunca se deixou abater por isso. Correr em Fontana e Michigan, a mais de 400 km/h, com diversos parafusos e pinos nas pernas, não é uma sensação das mais confortáveis. Utilizar um equipamento inferior – como era o chassi Swift – e ser taxado como péssimo piloto era duro de escutar. Guardo uma admiração profunda por esse paulistano nascido em 18 de janeiro de 1971. Por ele e sua maravilhosa família. Pena que a nunca tenha corrido na Penske como seu tio Emerson - exceto no famoso Goodwood Festival of Speed.

Conversando com ele percebi que seus objetivos de vida mudaram. Agora ele encara o automobilismo de maneira diferente, longe de ser sua prioridade. Mesmo ainda sendo um grande profissional da velocidade, notadamente nos protótipos e carros de turismo, hoje consegue curtir muito mais as corridas do que antigamente. Nisso ficamos parecidos, pois há tempos deixei as corridas de lado, e como o Christian, eu estou muito mais feliz com minha nova vida.

Um grande abraço e fiquem com Deus.

Chuva

salve pessoas,

Caindo uma chuva "federal" aqui na Republica Riograndense. O interessante de tudo que amanhã para a chuva e começa a queda nas temperaturas. Esperando o momento para sair e almoçar. Mas... Falando mais objetivamente... Fui !!!

segunda-feira, maio 10, 2010

Semana começando...

Semana corrida, o mestre não postou as notas, acordei e cheguei mais cedo na empresa e algumas informações confirmaram a minha postura anterior sobre determinadas pessoas.. Fiquei em silencio na época e deixei o próprio se acorrentar e enforcar-se sozinho... Enfim... colhemos o que plantamos e isso nào é uma máxima apenas. Tudo é mais verdadeiro quando agimos com correção e franqueza.

A mulher está em SP fazendo cursos na nova área e eu voltando as atividades... falamos depois. Esta semana promete boas novidades sobre o novo "porto seguro" do guerreiro !!!

Fiquem com Deus e uma excelente semana.

quarta-feira, maio 05, 2010

Coluna ChampCar Brasil

Memórias de Long Beach

Depois da gélida passagem pelo Alabama, chegamos a "Monte Carlo do Oeste", O GP de Long Beach, evento que já foi sede de diversas categorias, como a Fórmula 1 nos anos 1970 e 1980; da saudosa Cart; os protótipos da IMSA, Grand-AM, e atualmente a ALMS; e atualmente a Indy sob o comando da IRL, é um lugar muito bonito, palco desde 1975 da corrida de rua mais tradicional da América. Nessa pista o Brasil venceu somente duas vezes. A primeira, ainda na Fórmula 1, com Nélson Piquet, em 1980. A última, vinte anos depois, foi de Hélio Castro Neves num daqueles habituais passeios dominicais que “os meninos do Roger” costumam fazer nessa região litorânea próxima a Los Angeles.

Outros brasileiros estiveram próximos da vitória em diversas ocasiões. Uma corrida em especial me fora marcante. Em 1998, Gil de Ferran e Hélio Castro Neves (pilotos das equipes Walker e Bettenhausen) travariam um belo duelo. Uma pena que Gil, então o líder até a 80ª volta, teve problema na caixa de câmbio e abandonou a prova. O então estreante Helinho quase conseguiu sua primeira vitória na categoria. Infelizmente, um erro a 15 voltas do fim, bateu contra uma barreira de pneus, acabou com as suas pretensões na corrida. Terminou em nono.

Não tem como falar desta etapa na doce Califórnia sem citar o grande Al Unser Jr. Enquanto o inesquecível Ayrton Senna era chamado de Rei de Mônaco - graças as suas seis conquistas no traçado monegasco, sendo cinco consecutivas - o norte-americano deixou sua marca em Long Beach também por seis vezes. Não me esqueço prova de 1992. Al Jr. buscava seu pentacampeonato (ele venceu todas ali desde 1988). Porém, seu companheiro na Galles Kraco, e campeão da Indy, Danny Sullivan tinha outros planos. Nas voltas finais ele conseguiu domar o rival. Mesmo com chassi Galmer sendo muito ruim, o talento desses dois pilotos aliado ao potente motor Chevy e ainda contando com a excelente estratégia montada por Rick Galles, acabaria por fazer toda diferença.

Considero esse como um dos seus grandes momentos na carreira do Danny, ainda mais após sua saída da Penske em 1990, e da fracassada passagem pela equipe Patrick com motor Alfa Romeo na temporada seguinte. Escrevi anteriormente que este propulsor italiano fazia parte originalmente de um projeto da Ferrari para a Indy. Depois a equipe vermelha desistiu do projeto e, para não perder o dinheiro investido, entregou toda a estrutura desenvolvida para a Alfa, que desde o final de 1986 era uma subsidiária da Fiat, dona também da Ferrari. Foi uma decisão sábia, pois tanto o carro quanto o motor se mostraram um tremendo fracasso nos testes e mesmo a compra dos chassis March em 1990, e Lola em 1991, não resolveu a situação da equipe comandada por Pat Patrick e assim a imagem da Ferrari ficaria extremamente arranhada.

Finalmente, não posso deixar de fora a última corrida da história da Champ Car World Series, que teve um melancólico fim nesta pista, na única corrida disputada em 2008, depois de anos de agonia e avassaladora queda de qualidade técnica, mesmo tendo um carro muito moderno. Entretanto a categoria já não tinha mais o combustível financeiro de outrora. O Will Power, por justiça, deveria ser declarado o campeão daquele ano, independente de ter sido uma etapa apenas.

Em relação aos protótipos, confesso não ter assistido toda a corrida da ALMS no sábado anterior a corrida da Fórmula Indy. Até que foi uma prova curta, durando cerca de 1h45min, bem mais rápida que às longas 12 Horas de Sebring por exemplo. Gostei de ver o Simon Pagenoud vencer em Long Beach e mostrar aos dirigentes da Indy que ele tem muito talento e deveria estar lá. O Gil de Ferran não estava errado ao buscá-lo para seu time da ALMS.

Um dos pilotos mais bem-sucedidos nesse tipo de campeonato (antigamente chamado de IMSA - Campeonato Americano de Marcas) foi o paranaense Raul Boesel, único brasileiro campeão do Mundial da modalidade. Em 1991, ele saiu da Indy, após correr pela decadente Truesports, que tentava na ocasião desenvolver seu próprio chassi. Pilotando para Jaguar, Raul travou grandes duelos com Perry McCarthy, Marc Surer e principalmente o temido Drake Olson dentre tantos veteranos talentosos.

Esse é o ramo do automobilismo com o maior potencial de crescimento nos próximos anos. Principalmente os norte-americanos possuem a cultura de acompanhar de perto esse tipo de corrida graças Nascar que geralmente é disputada em corridas que passam fácil das 3 horas de duração. É um cenário bem diferente do que ocorre aqui no Brasil, onde as corridas não ultrapassam os 45 minutos, em virtude dos interesses dos nossos canais de televisão, mais preocupados em exibir novelas e programas de fofoca.

Um abraço e fiquem com Deus.

terça-feira, maio 04, 2010

Texto do Victor Martins

Salve pessoas,

estava lendo o Blog Victal sobre a etapa gaúcha da Copa Caixa de StockCar e não pude deixar de concordar com tudo que ele escreveu, brilhantemente naquele espaço. Parece tudo muito estranho pois os pilotos e equipes são sempre "avacalhados" pela própria emissora que deveria promover o evento. Acho ridiculo tudo isso, ainda mais para quem assistiu de casa... Já começam a prova com grande atraso e cortam faltando cerca de 3 voltas para o final...

Não sei se seria o caso de buscar uma nova emissora pois a Globo é muito forte e não há como negar mas talvez seria o caso de ter uma postura mais séria contra a emissora do Jardim Botânico. Isso por parte da Vicar e das equipes e pilotos... Porém... confesso que não sei se eles teriam coragem de brigar contrar as migalhas que a venus platinada "oferece" em suas transmissões... Vejam que o evento foi um sucesso... tanto nas arquibancadas assim como para os convidados e tudo mais...Fica aqui o pensamento...