sábado, setembro 30, 2006




A Penske Motorsports retornou este ano com a Porsche AG utilizando o modelo Spyder RS para disputar o American Leman Series em preparação à volta da equipe a Europa e disputar as tradicionais 24 Hs de Le Mans. Este ano, apesar de vitórias e bom resultados de seus pilotos, a equipe utilizou o banco como aprendizado.

Na temporada de 2007, com certeza teremos um time muito mais combativo e competitivo.

Emerson em 24 de setembro de 1989, no oval Nazareth, torna-se o primeiro não-estadunidense a vencer a campeonato da Indy.

Olá amigos, este momento, em destaque, é de uma tensão especial para mim. Escrevo antes do resultado do GP de Chicago pelo campeonato da IRL, não é o meu campeonato preferido, mas a Marlboro Team Penske está lá e é isso que importa realmente. Como torcedor já estou na fase de tensão e coisas assim, mas é por uma razão especial, pois até a minha namorada, que não gosta de corrida de automóveis, já está devidamente caracterizada como uma "Marlboreana". Digamos que todos na minha casa estão mobilizados na torcida pelos carros de Reading, PA, mas especialmente o carro #3 do brasileiro Helinho Castro Neves. Será mais que merecido, mas a disputa é dura, pois os pilotos da Target Racing (Chip Ganassi) assim como o Sam Hornish Jr. são excelentes competidores e será, antes de tudo, uma grande batalha. Apenas farei uma pergunta. Depois de a Honda assinar com a Ganassi e Penske, onde estão as equipes Rahal Letterman Racing e a Andretti Green Racing, especialmente esta após a marmelada de Sears Point (campeonato que acabou nas mãos de Sam Hornish Jr.)?

Nessa coluna estarei escrevendo sobre uma corrida muito especial. A etapa decisiva do PPG-Cup Indy de 1989 em Nazareth (uma pequena cidade na Pensilvânia onde residem os Andretti e é bem próxima de Reading, sede da equipe Penske, ale de ser a etapa mais próxima da cidade de Nova Iorque). Quando Emerson Fittipaldi sagrou-se campeão da antiga Fórmula Indy. Foi uma bela tarde de domingo e não esqueço dos detalhes desta prova. Um duelo privado entre Rick Mears e Emmo com coadjuvantes como Teo Fabi (que havia vencido em Lexington a primeira vitória da Porsche AG), Mario e Michael Andretti no primeiro ano de parceria pai e filho na Newman Haas Racing, assim como Al Unser Jr, Danny Sullivan e Bobby Rahal.
Foi muito interessante, pois existia uma engraçada coincidência naquele ano, pois todas as cinco vitórias foram obtidas quando ele largou da segunda posição e desta vez não seria diferente, pois não conseguiu superar o seu arqui-rival Rick Mears, da Penske. A Patrick, com Morris Nunn e Frank Corello criaram uma estratégia diferente para superar a Penske num oval que é conhecido como o quintal da fábrica, pois Rick mears e Danny Sullivam testavam muito os PCs nesta pista. Logo na largada Emmo partiu para cima e na primeira curva uma bandeira amarela seria acionada... Quem estava na frente? Emmo foi brilhante contendo os ataques de Michael e Mario Andretti e, principalmente, de um Mears voraz e muito veloz. O Pennzoil Penske contava ainda com um talentoso chefe mecânico que, anos depois, seria o responsável pelos carros de Emerson Fittipaldi, Paul Tracy e Hélio Castro Neves, entre outros: Rick Rinaman.

Voltando a corrida, um erro de cálculo foi providencial para a conquista antecipada de Emerson, pois Mears foi obrigado a fazer um Splash n´Go e, com isso, coube ao nosso herói administrar os ataques de Mears a uma distância e com isso o primeiro campeão não norte-americano seria consagrado nas pistas estadunidenses. Rick chegou a tirar cerca de 1 segundo por volta e o tráfego era sempre problemático, mas o ritmo da prova era intenso. Pat Patrick era o retrato da tensão enquanto Roger Penske deveria estar pensando se foi o mais correto ceder seus chassis para a Patrick Racing e ver a filial superar a Matriz. Emmo venceu e foi muito emocionante a narração de Luciano do Valle que, literalmente, berrava evocando o orgulho brasileiro dentro do território estadunidense. A prova que um piloto desacreditado depois de um fracasso - que muitos não entendem que poderia dar certo se não fosse à falta de apoio e só sabem criticá-lo - vê-lo campeão e venerado não somente por sua equipe, mas por toda a imprensa mundial. Que viu o ressurgimento não só de um homem, mas de um mito.

Lembro-me do Esporte Total da Rede Bandeirantes de Televisão abrindo sua programação com um depoimento emocionado do campeão e o próprio Luciano do Valle fazendo o programa da base de Miami. Foi muito emocionante, pois foi uma temporada complicada e dura, que, além disso, teve também a conquista em Indianápolis (a segunda viria quatro anos depois). A Cart tinha a honra de consagrar mais um campeão da F-1 e deixando claro que, lentamente, um processo de internacionalização estaria surgindo, pois esta conquista de Emerson acordou o mundo que achava que a F-1 era o final de linha para muitos pilotos que não tiveram uma chance na Europa. Esta pista é tão especial para Emerson que, depois de mudar-se para a Marlboro Team Penske e passar por grandes dificuldades de um projeto com grandes problemas, voltaria a vencer em Nazareth.

Roger Penske não perderia tempo e contratou não somente Emmo como também o Frank Corello que após alguns anos veio a se aposentar e o Morris que, tempos depois migrou para a Ganassi Racing e, mais tarde, estrearia a Mo Nunn Racing. Um projeto não tão bem sucedido, ao contrário de sua própria carreira. Apenas para que os mais jovens tenham uma idéia, Pat Patrick bradou que apenas Fangio (o sênior e não o sobrinho) poderia substituir Emerson Fittipaldi. A Porsche ofereceu um cheque em branco, assim como a Newman Haas tentou a contratação do brasileiro. Mas fez uma escolha acertada e, com essa mudança, a Patrick Racing perdeu seu principal piloto, o chassi campeão e o forte apoio financeiro da Phillip Morris.
Um grande abraço, não esqueçam quem foi este herói e não confundam esta figura vencedora com o empresário dos dias atuais.

quinta-feira, setembro 28, 2006



Pessoal,

perdoem-me pelo "Bairrismo" mas acho que isso aqui é algo realmente maravilhoso.. E não é só durante o dia mas a noite é ainda mais encantadora !!!! Rio de janeiro, Brasil

quarta-feira, setembro 27, 2006


Apenas para saudar a grande campeã de 2006

Congratulations Marlboro Team Penske
2006 Indy Car Series Champion

segunda-feira, setembro 25, 2006


Assunto: Morrer - por Pedro Bial
"Assisti a algumas imagens do velório do Bussunda, quando os colegas do Casseta & Planeta deram seus depoimentos. Parecia que a qualquer instante iria estourar uma piada. Estava tudo sério demais, faltava à esculhambação, a zombaria, a desestruturação da Cena. Mas nada acontecia ali de risível, era só dor e a perplexidade, que é mesmo o que causa em todos os que ficam. A verdade é que não havia nada a acrescentar no roteiro: a morte, por si só, é uma piada pronta. Morrer é ridículo. Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente? Não sei de onde tiraram esta idéia: morrer. A troco? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente... De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis. Qual é? Morrer é um chiste. Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira. Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu. Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer. Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã. Se faz check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito. Isso é para ser levado a sério? Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas. Ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo? Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça. Por isso viva tudo que há para viver. Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da Vida... Perdoe.... Sempre!!!" (Pedro Bial)

sexta-feira, setembro 22, 2006


Não poderia deixar de homenagear uma querida amiga, conselheira, confidente, irmã, lutadora, batalhadora... uma pessoa maravilhosa - no amplo sentido deste termo. No fundo ela pensava que não poderia estar lá mas jamais deixaria esta ocasião em branco. Para uma pessoa especial como vc Tatty, sua graduação é a forma mais clara de que o esforço vale a pena e tudo o que passou server para ver que foi apenas um combustivel para a sua nova fase.

Keep on the road and never give it up baby !!!!! Vc é um grande orgulho par a as pessoas que te conhecem e coloco-me neste "winner´s circle. Obrigado pelo apoio e pelo ombro nos dias tristes, pelo carinho e suporte, pelas risadas e pela sinceridade de sempre !!!!!

Bjo grande e conte comigo, sempre