sexta-feira, maio 01, 2009

15 anos de saudades....


Salve pessoas,


Bom feriado antes de tudo. Enfim... Há 15 anos, o grande herói brasileiro foi embora de forma tão dura e rápida que nem deu pra dizer adeus... Um cara que era o filho, genro, irmão que todos gostariam de ter pela sua obstinação e carisma... Sei lá... Confesso que estes 15 anos passaram de forma muito estranha.

Lembro disso, pois estava recém chegando de volta ao Rio de Janeiro depois de dois anos vivendo no centro-oeste brasileiro (Morava em Goiás) e arrumava ainda o novo apartamento... Enfim, era o GP de Imola, uma pista que favorecia o carro da Williams já que o Adrian Newey sempre foi de fazer carros revolucionários e depois de alguns anos os carros estavam “limpos” já que conceitos como suspensão ativa não estariam presentes em 1994.


Era um ano para ser mão especial... Dois tetra-campeonatos mundiais em disputa (Futebol e F1) de duas paixões do brasileiro. Lembro até hj de determinados horários. As 09H22 (Hora de Brasília) ele bateu, chegou ao Hospital Maggiore e as 13H41 a Dra. Maria Tereza Fiandri anunciou algo que não queríamos ouvir. Ratzenberger havia morrido na pista e o anuncio daquele falecimento cancelaria na hora a prova. Com o acidente de Rubens Barrichello já seria um sinal e que algo estranho estava no ar. A pancada entre JJ Letho, Pedro Lamy e Nicola Larini já deixou algo de estranho... A demora do atendimento de pista e a pressa depois para por o corpo no helicóptero. Olha... Eu ficaria aqui escrevendo as minhas indignações, pois tinha muita vontade de escrever algo assim há pelo menos uns 14 anos. Como um dia o mestre Edgard de Mello Filho disse, falar do Ayrton era muito fácil. O duro é administrar a saudade.


Só não acredito neste lance de que ele previu a morte ou coisa assim. A Globo foi muito sensacionalista quando focou no campeão olhando, de forma perdida, para o carro. Ele sempre fez isso e nunca ninguém falou nada. Soube que havia problemas de família em relação a sua namorada à época, Adriane Galisteu, mas nisso eu não me meto.


Fica aqui uma pequena homenagem entre tantas que muito estão postando por aí. Uma amiga francesa me disse uma vez que a palavra da lingua portuguesa mais bonita que já ouviu era simplesmente uma das quais não gostamos... Saudade. Fica, então, a saudade e as lembranças não só do piloto Ayrton Senna, mas do brasileiro e do “amigo” de cada final de semana de grande prêmio, das madrugadas felizes... Enfim... É isso.


Abs


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